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Tento não ter planos para a vida para não estragar os planos que a vida tem...
Há horas em que estou no topo do mundo, posso resolver tudo, apetece-me dançar, dizer piadas e tudo é positivo e faz sentido. Tudo é como devia ser. É o que sinto, é automático.
Há horas, que pouco se distanciam das anteriores, em que tudo é negro, não há salvação ou luz, tudo é como devia ser mas eu não consigo lidar com o que devia ser. É o que sinto é automático.
E depois há a Nana e a Misao.
A Nana é o meu anjo mau, ele fala comigo, diz-me como tudo é uma merda e nada se vai resolver. Como o sofrimento domina a nossa vida, como tudo pode dar errado e todas as coisas trágicas que me podem acontecer.
A Misao é o meu anjo bom, ela ri-se e tem sentido de humor. Também ouço a voz dela, ela diz-me que a vida é um desafio fantástico, uma evolução sem fim, uma aventura cheia de momentos maravilhosos.
E é assim que eu ando, num turbilhão de emoções completamente diferentes, que se encadeiam umas nas outras de uma forma tão alucinante que me causam insónias (coisa que nunca tive).
E como se isso não bastasse há as vozes, ok, não são precisamente vooozes, são mais um fluxo incessante, absolutamente incessante, de pensamentos que parecem pertencer a duas pessoas diferentes. (também não me estão a ajudar a dormir).
Talvez isto seja comum e sejamos todos loucos, mas neste momento sinto que as emoções são demasiado intensas e que as vozes são estridentes e perturbadoras e que não me deixam dormir.
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