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Tento não ter planos para a vida para não estragar os planos que a vida tem...
James Bain foi preso aos 19 anos por rapto e violação de um rapaz de 9anos.
Jamie sempre gritou a sua inocência mas o rapaz acusava-o e nem o testemunho da irmã gémea, dizendo que ele estava com ela nessa noite, o salvou de uma pena pesada.
Jamie pediu 5 vezes para testarem o DNA (recolhido numa altura em a ciência ainda não o conseguia testar).
Mas foi só quando a Innocence Project na Florida interviu é que o DNA foi testado.
Jamie foi libertado aos 54 anos, depois de 35 anos na prisão, e sem rancor, diz apenas querer passar o Natal com a mãe e com a irmã.
Porquê recusar fazer um teste de DNA? Miúfa? Porque quem pede um teste de DNA é provavelmente inocente? Então vamos mantê-lo preso para não manchar o sistema?
A intervenção do Innocence Project na Florida já libertou 246 pessoas injustamente presas, provando a sua inocência.
Se este homem tivesse sido conenado à morte, seria para sempre culpado, ter-lhe-iam tirado a vida e a honra para SEMPRE.
É por isso que desde que me lembro de ser gente que digo que prefiro mil criminosos vivos a um inocente morto, por engano. Se em vez de se concentrarem no ódio cada um se colocasse na posição de poder ser injustamente condenado, também seriam contra a pena de morte.
Relativamente aqueles que são apanhados em flagrante ou que confessam acho que apenas os podemos impedir de estar na sociedade, não temos o direito de decidir sobre a sua vida, ela não nos pertence.
E em última análise, se fosse o nosso filho a cometer a maior atrocidade, matáva-mo-lo?
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