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Tento não ter planos para a vida para não estragar os planos que a vida tem...
... parecem-me objectos fofinhos, de quando em vez.
Hoje fiquei a saber que na minha empresa, desde há um tempo para cá, eles juntam todos os nossos minutinhos de atraso (nem que seja 1) e quando alcançamos as 8h de atraso descontam-nos um dia.
O contrário, os minutinho que fazemos a mais eles não contam para nada, o que é especialmente fantástico quando eles sabem que é quase impossível sair a horas!
Nos 5 anos que lá estou os dedos das minhas mão chegam para contar as vezes em que saí a horas!!! Há uma situação especifica em que umas quatro vezes por mês saímos uns 20 minutos depois da hora, não temos outra hipótese! Não é uma questão de organização do nosso tempo, é fisicamente impossível. É de uma hipocrisia para lá da conta.
Eu continuarei a dedicar-me porque é essa a minha postura mas é triste. Se querem fazer assim, para controlar alguns funcionários abusadores, então criem condições para sairmos a horas.
Ah, e muitas prendinhas!
... uma «encornada» politica, termo utilizado por um dos intervenientes do programa Governo Sombra, que descreve plenamente o meu sentir.
Daqui a nada já tens 6 aninhos... só contigo é que percebi o que realmente é amar incondicionalmente...
O que para mim é uma benção! Dezembro é, sem sombra de dúvida o mês que menos gosto do ano. Não gosto de frio, não sou religiosa, não tenho dinheiro para prendas, tenho uma familia pequena e disfuncional, trabalho mais que nunca e, além de tudo isso, é o último mês do ano, tempo de balanço e raramente faço balanços positivos, normalmente continua tudo na mesma ou pior.
Dezembro é a altura do ano que me lembro mais que não tenho a vida que quero, sou mais tolerante comigo e com a vida no resto do ano.
... que têm problemas com analogias e metáforas.
Ultrapassa-as e eu tenho que me habituar a isso e ser mais línear no meu discurso.
... que, sendo, de longe, a funcionária do meu departamento que mais falta ao trabalho, tem a incrível sorte de ter que faltar sempre quando está no horário nocturno. Sempre! Em 5 anos e tal que só fica doente quando está à noite e a filha idem.
Isto já me irritou bastante mas hoje em dia é-me totalmente indiferente... as coisas mudam realmente... durante anos não suportei esta colega mas hoje, apesar de continuar a confiar muito mais em qualquer outra das minhas colegas, ela é a pessoa que menos "irritações" tenho.
A vida é imprevísivel e as relações humanas ainda mais.
Às 6.30 da manhã - hoje, vou despachar-me o mais rápido possível e deitar-me cedo!
Depois de almoço - ai que moleza! Hoje vou despachar-me o mais rápido possível e deitar-me cedo!
Depois do banho - que soninho, depois de jantar, vou despachar-me o mais rápido possível e deitar-me cedo!
Às 10 da noite - e se eu visse só este episódio desta serie... ou talvez dois...
Mas hoje não! Vou despachar-me o mais rápido possível e deitar-me cedo!
... mas vi um destaque algures em que a senhora Isabel Jonet diz que tem mais simpatia pela caridade do que pela solidariedade social, algo assim com este sentido (a entrevista na sic noticias ouvi, até que tive que mudar de canal para não vomitar, por isso vou encarar o destaque que li como aquilo que foi dito pela senhora - caso não tenha sido, o restante texto fica pelo post que não escrevi depois da tal entrevista televisiva).
E a primeira coisa que me ocorre dizer-lhe é: Porque não te calas? (podem ou não incluir o sotaque dos nuestros hermanos).
É tal os nervos que isto me faz que me estou a tentar conter e escrever a próxima frase sem ser palavrão sim, palavrão não.
A caridade tira a fome agora mas não impede a miséria no dia seguinte, caridade há em África mas como a maior parte dos países desse continente não têm qualquer tipo de solidariedade social as pessoas continuam na miséria, doença e morte precoce, dá-se um bocado de farinha agora e morre-se de desinteria noutro dia qualquer. A solidariedade social mudou o nosso mundo no século passado, não é um modelo perfeito mas é o menos mau até agora. A caridade ainda é necessária, infelizmente, mas nunca será a solução para o nosso mundo, a caridade é um analgésico, a solidariedade social é o caminho para a cura.
Por solidariedade social eu entendo uma sociedade com igualdade de oportunidades e com proteção social para quem passa por dificuldades - a Finlândia, por exemplo. Por caridade eu entendo tentar matar a fome, por solidariedade social eu entendo evitar que haja fome num país.
Uma pessoa pode dizer que a sua vocação é a caridade e não a luta pela solidariedade social, mas ter mais simpatia? Simpatia de que género, do género: é preciso haver pobres para haverem ricos que possam ser caridosos?
E para terminar, gostaria que a senhora Jonet fosse fazer caridade para o diabo que a carregue. E isto é para ser simpática e muito contida.
Querido Pai Natal, portei-me terrivelmente este ano de 2012, mesmo assim tenho
o descaramento de te fazer não um, mas dois pedidos para 2013, será que para o ano
me podes dar a capacidade de ver os meus erros tão claramente
como vejo os dos outros e a capacidade de mudar esses mesmos erros?
Oh p'a mim com um ar tão angélico, Pai Natal! Mereço que me concedas estes dois desejos!
E agora está tudo enfurecido por causa da partida. Mas cabe na cabeça de alguém que a senhora se tenha suicidado só por causa disso?
Eu não acredito, sinceramente. Acredito que a situação possa ter sido a gota de água, mas não acredito que alguém mentalmente bem e sem problemas de maior se vá matar porque foi vitima de uma partida muito pública.
Também acho rídiculo estar tudo contra os radialistas pela brincadeira. Há pessoas que passam por experiências tenebrosas e não se suicidam, mas, por algum motivo, há pessoas que não conseguem digerir as dificuldades e acaba por haver uma última coisa que as faz dar o último passo em direcção ao abismo, mas os outros passos já foram dados muito antes.
Espero que encontre paz, onde quer que esteja.
... faz 65 anos!
Na minha infância os meus livros favoritos da Disney eram as aventuras do Tio Patinhas e dos sobrinhos, adorava.
Dá saudades das tardes de verão a ler esses livros, na rede que tinha no meu quintal.
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