E de repente, já nos 30...

... iam aumentar muito se eu fosse cliente da CP.

É que pior do que pararem um dia num mês é terem um mês inteiro com perturbações, curiosamente eles escolhem sempre alturas com feriados para exercerem o seu direito à greve. Mas de certeza que é só coincidência... Que mente maliciosa a minha!

... pronto, não tenho, mas devia ter.

Há que ter compaixão por quem sofre de diarreia mental.

... se o Rock in Rio em Lisboa não fosse de dois em dois anos.

Assim estou só com a neura.

... que ia atingir um estado irreversível de loucura resolvi abdicar de certas responsabilidades que me atribuiram, informalmente, no trabalho.

Não tenho absolutamente condições nenhumas para as realizar e continuar a tentar invalida qualquer tentativa de realizar, convenientemente, as responsabilidades precedentes e deixa-me à beira de um colapso nervoso.

Tomada a decisão fui transmiti-la a quem de direito - o big boss.

Depois de me deixar falar, falar, falar, o ser limitou-se a dizer que eu sei muito bem todas as tarefas que tenho para fazer e que me preocupo bastante com o meu trabalho e que isso era muito bom e que era por isso que ele confiava em mim.

 (Mau!)

Ao que eu respondi que sim, eu sei bem as minhas tarefas, não as consigo é realizar e que é por isso que me preocupo.

Ao que ele disse que não esperava que eu as conseguisse realizar. O que lhe interessava é que eu as soubesse e me preocupasse.

 (Mau, mau!)

Continuou dizendo que tinha ficado muito contente por eu ter partilhado com ele o meu descontentamento e que o problema de outras pessoas (que  referiu pelo nome) era não lhe dizerem quando sentem que não vão conseguir realizar convenientemente o trabalho.

 (Isto não está correr nada bem...)

E concluiu dizendo que queria que eu lhe dissesse sempre que precisasse de ajuda para ele ver o que conseguia fazer.

 (Sempre, eu preciso sempre!)

E foi embora.

 Enfim, se tudo fica resolvido se eu o avisar que não vou realizar o que é suposto realizar, tudo bem.

(Considere-se avisado!)

Em conversa hoje com um colega ele dizia-me como as minhas férias tinham passado rápido (só me resta mais um diazinho).

Normalmente quem está de férias é que sente que o tempo voa e não quem fica a trabalhar mas desta vez não me pareceu que o tempo tenha passado rápido. O que ainda é mais estranho tendo em conta que a primeira semana não contou porque trabalhei noutro lado.

Acho que tal aconteceu porque eu desliguei totalmente, não pensei no trabalho uma única vez. A partir do momento em que terminei o trabalho part-time descansei profundamente e nunca mais pensei em nada relacionado com o emprego.

Tratei de muitos assuntos pendentes, diverti-me muito, dormi muito, descansei muito, vi muitas series e eliminei da minha mente o regresso à labuta. E isso permitiu-me descansar e aproveitar melhor o tempo. Saboreá-lo.

E como sinto que descansei profundamente nem me está a custar muito o regresso. Sinto que aproveitei o meu tempo da melhor forma e por isso sinto-me... saciada, é isso, sinto que as férias me saciaram de descanso por agora.

Acho que poucas vezes me senti assim.

(Claro que acho que amanhã não vou escapar áquela sensaçãozinha desagradável da noite antes do regresso.)

Aqui está a prova que nunca é tarde par se viver uma aventura fantástica.

E seguir que venha a Mongólia .

... é coisa que não assiste a muita gente.

Exige olhar de frente os nossos medos, assumi-los como tal para nós e para os outros. E depois vencê-los

Eu sou muito adulta na primeira etapa, quase sempre adulta na segunda e menos adulta do que gostaria na terceira.

Não se conseguir realizar nenhuma etapa depois de três décadas e tal de existência é trágico.

... mimar as crianças que amamos mais que a vida é mais forte que nós. E dá-nos tanto prazer ver a felicidade delas!

Até tenho medo de ter filhos um dia... vai ser a desgraça total.

Quando ele apareceu, na altura dos Morangos com Açucar, achei que era só mais um miúdo que cantava mais ou menos e que a TVI estava a aproveitar para fazer uns trocos.

E afinal é um artista e tanto.

O preconceito é uma coisa terrível, realmente.

... para chamar o verão e as noites quentes?

Antes, em Portugal, haviam 15 pessoas para realizar o trabalho que poderia ser feito por 10 pessoas.

As coisas não corriam bem porque das 15 pessoas 7 estavam-se a marimbar e eram felizes, 3 iam fazendo alguma coisa e reclamavam porque havia muito trabalho e 4 trabalhavam a sério e davam em loucas com os colegas.

Hoje, temos 7 pessoas para realizar o trabalho que necessita de 10 pessoas para ser bem realizado.

Nessas 7 nem sempre se encontram os 4 competentes, alguns não eram efetivos, de qualquer forma todos têm que trabalhar porque se não o fizerem vai-se notar bastante e vão levar na cabeça.

As coisas continuam a correr mal porque o trabalho continua a apresentar pouca qualidade mas pelo menos agora estão todos a dar em loucos com o excesso de trabalho e com a entidade patronal.

Já não há os felizes.

Ainda não decidi se acho isso bom ou mau. 

... a França virou à esquerda.

Os ventos vão mudar novamente. Esperemos que não se forme uma tempestade... ou um tornado.

(Acho a nova 1ª dama francesa muito mais agradável do que a anterior, não sei por quê mas a Bruni sempre me transmitiu uma energia muito negativa...)

... isto é, sobre a fantástica operação publicitária do Pingo Doce.

Vamos fazer isto organizadamente, que eu tenho ascendente Virgem:

Primeiro, este tipo de campanha, goste-se ou não, acontece em outros países desenvolvidos. A diferença é que se sabe com mais antecedência e por isso as pessoas montam tenda em frente à superficie comercial.

Segundo, sim, quando compramos o que quer que seja pagamos muitas vezes o dobro do que custou, ou mais, se pensarmos em bares e certas roupas... até na loja do chinês. De qualquer forma, ninguém tem negócio para não ter lucro e o lucro não é direto, há salários, eletricidade, e toda uma parafernália de despesas que um negócio acarreta. Para se considerar a hipótese de haver menos margem de lucro, que no final se situa nos 30  e tal por cento, tem que se mudar o capitalismo mundial e não o Pingo Doce, somente.

Terceiro, acho que estamos numa crise terrível mas acho que a afluência e comportamentos seriam iguais mesmo que não tivessemos.

Quarto, isto não passou de uma operação publicitária muito bem sucedida e o dinheiro que poderão pagar em multas deve ser muito menos do que o que pagariam em anúncios para serem falados em todas as primeiras páginas de jornais e 20 vezes por dia em cada noticiário. Não há má publicidade, como se diz.

Quinto, não trabalho para o Pingo Doce.

Sexto, não fui lá no dia 1 de Maio, mas tendo em conta onde estava, preferia ter ido.

Sétimo, isto é muito bom:

... foi tão extenuante que até desejei estar num qualquer Pingo Doce deste país à beira-mar plantado, numa fila de 3h.

Se fosse bem cedinho e enchesse bem o carrinho era capaz de ganhar tanto como ganhei a trabalhar 12 horas, com pausa de meia-hora para almoçar.

O que me vale é que só falta mais um dia... (embora, no fundo, o que eu estou a pensar é que AINDA falta um dia! Socorro!)