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Tento não ter planos para a vida para não estragar os planos que a vida tem...
Raparigas tipo «Sou uma dos rapazes»:
São miúdas totalmente heterossexuais (muito mesmo) que na adolescência decidiram que não eram fisicamente atraentes e que por isso adotaram uma postura do "detesto mariquices femininas, roupas justas e sexys, batons, sapatos de salto alto, enfim, tudo e qualquer coisa que ache que chama a atenção para o meu físico" e que procuram transmitir a ideia que pensam como o homens, têm gostos e hobbies masculinos e que dizem à boca cheia que preferem amigos e colegas homens.
Contrariamente a um outro tipo de raparigas que não se acha atraente e que por isso se retrai do relacionamento com o sexo oposto, este tipo procura constantemente a companhia masculina e a sua aprovação adotando a postura de «best buddy».
Ora, isto tudo é muito giro quando temos 15 anos, eu própria pertencia ao segundo grupo mencionado por essa altura, e é compreensível que se arraste mais uma meia dúzia de anos, mas não é normal que se mantenha até aos 30.
Por isso não, não tenho paciência para moçoilas vestidas com sacos de batata, a darem graxa (de uma forma doentia) a alguns homens que as rodeiam (alguns porque estas moças têm alvos preferenciais, são normalmente os homens mais atraentes e charmosos) e a repetirem sempre como gostam muito mais de trabalhar com homens do que com mulheres.
E a moça nem trabalha comigo vejam lá, eu só a ouço e observo de vez em quando (contigências de ela cruzar o meu campo visual frequentemente) e mesmo assim mexe-me com os nervos a forma como ela trata as colegas do sexo feminino (subalternas).
... em que a única coisa que faço nos meus tempos livres é ver series.
Faço isso quando não me apetece pensar, resolver seja o que for, decidir o que quer que seja. Limito-me a vegetar o máximo de tempo possível em frente à televisão.
É que depois de partilhar a carruagem do metro com os filhos da puta dos adeptos polacos só posso desejar que levem uma coça do Sporting.
Ando de metro todos os dias há mais de 10 anos, ando muitas, muitas vezes depois das 23h, já partilhei o metro com claques de várias nacionalidades porque passo no Campo Grande frequentemente e nunca me senti tão ameaçada como hoje, aliás, nunca me senti ameaçada antes.
Eles pontapearam pessoas, apalparam, deram empurrões, gritaram, andavam de um lado para o outro a grunhir e a uivar, não queriam deixar as pessoas passar, tresandavam a alcoól, enfim, uns 15 cobardes que espero que tenham um encontro de 3º grau com a polícia ou com as claques leoninas.
Apesar de estar a meros centímetros dos seres não se meteram comigo mas tive que os ver agredir e intimidar outras pessoas. Estava com tanta raiva que nem conseguia sentir medo, sei que parece que me estou a armar mas é a verdade. E à falta de puder sair de um metro em andamento reagi como se eles fossem cães ameaçadores, nunca me afastei, nunca desviei o olhar, fui calmamente para a porta quando estava a chegar à estação, andei devagar depois de sair, agi como se não me estivesse a aperceber de nada e como se eles não representassem perigo nenhum (embora estivesse preparada para levar um carolo ou um empurrão a qualquer momento). E esperei que eles não ouvissem os meus insultos entredentes em português.
Deve ser triste ser-se tão cobarde.
... do Blogger não me deixa escrever no meu outro blog desde ontem! Grrrrr!
Esgotei a minha inspiração e paciência a tentar resolver o problema!
Será que o problema é só na minha conta?
Help...
... achamos que uma caracteristíca que não possuímos e vemos em outra pessoa é boa.
Às vezes estamos certos, outras acabamos por perceber que estávamos errados e essa caracteristica é das coisinhas mais irritantes, e que menos coisas positivas trazem à vida de uma pessoa, que pode existir.
... é esta. Não importa o desfecho, se o amor for verdadeiro não termina com nada. Esse tipo de amor é muito raro no nosso planeta, porque não são muitos os seres humanos que já atingiram esse nível de evolução.
(Previsão dos primeiros momentos da minha próxima manhã, tendo como base as últimas manhãs.)
... aquela Merkel, literalmente .
Numa altura em que os mercados dão uma folguinha a Portugal ela chega e lança-nos uma farpa. E é ela nossa amiguinha, fará se estivesse contra nós.
O que me consola é que a senhora vai ficar na História como a chanceller alemã gorda e feia, que tinha como pochet o Sarkozy, e que conduziu a Europa à desgraça.
Tenho uma colega que tem o azar de adoecer sempre que tem pela frente algo que não é do deu agrado.
Além de ser uma pessoa com muitos mais problemas de saúde que o normal, pobrezinha, ela e a família.
Em cinco anos e meio ela já faltou mais sozinha, num único ano, que o resto da equipa junta em cinco anos, mas de longe! É um caso de estudo.
(Era tudo que eu precisava esta semana)
... nem sei qual gostei mais.
... mas as perucas favorecem-no, sem dúvida.
... as relações mudam abruptamente. São atingidas por algo tão forte que a mudança é tingível no primeiro momento após o acontecimento. Num momento é uma coisa, no outro é outra diferente.
Mas muitas vezes as mudanças nas relações são como as ondas numa rocha, são tão imperceptíveis que vão acontecendo sem que nos cheguemos a aperceber e só muitos anos depois é que nos apercebemos dos estragos, percebemos que as ondas mudaram a rocha de forma irreversível.
De repente percebemos que dormimos de costas voltadas, que já não fazemos confidências aquele amigo, que já não damos tantos abraços ao irmão mais novo, que já não conversamos com a nossa mãe como antes. E como não foi por um acontecimento em especial, foi uma sucessão de pequenos acontecimentos sem importância que encaminharam as coisas nessa direção, o voltar atrás é muito, muito díficil.
A química da relação mudou, não há um problema para resolver, e talvez isso seja mais díficil do que resolver um problema mais grave.
Um dia olhamos para a rocha e percebemos como ela está diferente, falta-lhe um bocado. Mas não nos demos conta dos bocadinhos a desaparecerem a cada onda...
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