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Tento não ter planos para a vida para não estragar os planos que a vida tem...
Na hora de almoço calhou em conversa uma colega falar-me de um vídeo que tinha visto de um urso polar bebé, super fofo, de um zoo da Alemanha.
Há pouco lá fui eu procurar o tal video.
E descobri que o tratador do pequeno urso polar morreu, de problemas cardíacos, e que pouco tempo depois o Knut morreu, com 4 anos de idade, de uma forma estranhíssima para um urso polar - caíu na piscina e afogou-se .
Aqui fica um dos muitos vídeos do Knut e do tratador .
... há pessoas que nascem mesmo diferentes. E fazem a diferença.
... o tipo de pessoa que decora todas as cartas, que já saíram, quando joga à Sueca.
Mas não sou. Eu sei que se fizesse isso ganhava mais vezes mas não me dou ao trabalho. Talvez me desse a esse trabalho se perdesse mais vezes mas como me safo, não dou.
O mesmo acontece com o meu empenho em me manter nas boas graças de certas pessoas com quem trabalho e que têm algum poder de decisão. Podia me esforçar por agradá-las um pouco mais, mas como me vou safando não o faço. Mantenho-as debaixo de olho, mas também me mantenho num equilibrio frágil entre o ser invísivel e visivel, optando pela última hipótese só quando é indispensável que o faça.
Mas talvez esteja na altura de me dar mais a esse trabalho, o ambiente anda perigoso. Há por lá uns seres que têm como único objetivo fazerem a folha a certas pessoas (para seu benefício) e isso é coisinha para me irritar. Já tive que intervir discretamente, e não gosto nada disto.
... quando estamos a conversar com um colega sobre a comparação de percentagens e ele me responde, como exemplo, que a percentagem de desemprego em Espanha é mais alta que em Portugal porque eles são mais.
Eu ainda tentei explicar que as percentagens querem dizer que em cada 100 portugueses há "x" desempregados e que em Espanha em cada 100 há "x", mas não valeu a pena, ele continuou a associar as percentagens à quantidade de individuos e eu lavei as minhas mãos.
É nestes momentos que eu tenho pena dos professores. Devem viver momentos de profunda frustração.
... é o pecado capital que mais prejudica a sociedade.
Os outros chamados pecados capitais prejudicam principalmente o próprio individuo, como a gula, a vaidade ou a preguiça, ou um número mais reduzido de pessoas envolvidas na situação, como a inveja, a ira e a luxúria.
A ganância está por detrás da destruição do nosso planeta, provoca a violação dos direitos humanos e abusos de poder terríveis, leva ao crime, leva à guerra. Corrói todo o nosso planeta há séculos.
Às vezes penso que as pessoas ainda pensam como os egípcios e que poderão levar os pertences materiais para a outra vida.
Tanta coisa para morrerem como os outros e deixarem quem fica a degladiarem-se pela herança.
Detesto a ganância, é o meu pecado capital mais odiado e que considero mais pernicioso para a Humanidade.
... de unhas de gel. Talvez pelo fato da maior parte das utilizadores passarem a ter garras em vez de unhas. Seria mais suportável se mantivessem as unhas num tamanho menos perigoso para os olhos allheios.
Mas fiquei fascinada com as unhas de gel, com desenhos da Hello kitty, que uma colega minha tem. São tão fofas!
São diferentes das da imagem e é só uma unha com kitty em cada mão. Ficou mesmo giro ^^
... mas eu, no meio, lá me vou cruzando com ambos.
E como tenho tendência para o masoquismo psicológico* saltito entre «pobre de mim, a minha vida é mesmo triste», quando me cruzo com pessoas com condições** de vida, aparentemente, melhores que as minhas, e «eu sou mesmo mal agradecida e mimada, passo a vida a reclamar da minha vida fabulosa», quando me cruzo com pessoas que vivem, aparentemente, em condições piores que as minhas.
Basicamente estou sempre em auto-flagelação mental - ou a minha vida é terrível ou eu sou uma cabra preguiçosa.
* Atitude que consiste em tirar as conclusões menos tolerantes possivéis sobre os meus próprios comportamentos.
** Condições não apenas a nível material.
... tão próxima e apaixonada pensei que as agências de rating tinham abandonado este nosso belo país.
E isto de sair assim de uma relação com Portugal, sem dizer água vem água vai, não podia ser. Ainda por cima depois de nos colocar nas bocas do mundo. Qu'é lá isto? Portugal não é um país qualquer. Já tem uma certa idade, não está em altura de andar por aí em aventuras.
Mas não, afinal foi só um afastamento passageiro, o chamado «vamos dar um tempo, conhecer outros países, e ver se o que sentimos é realmente verdadeiro».
Assim, sim, já não nos chateamos.
... deve ter talentos únicos, só isso pode justificar os 600 mil euros por ano.
Sei lá, transformar as pedras em ouro ou fazer barragens com o poder do pensamento.
E porque é que o ordenado dele me perturba mais que o do Cristiano Ronaldo ou da Angelina Jolie ou da Beyoncé? Porque eu não pago nada ao Real Madrid ou a qualquer clube de futebol, nem a qualquer empresa cinematográfica e só vou a concertos ou compro cd's se me apetecer.
Por outro lado, eu pago electricidade por necessidade e gostaria que a empresa fosse um nadinha mais poupada em certos ordenados e quiçá, não aumentasse tanto a tarifa todos os anos.
Gostaria até que outras empresas que gerem bens essenciais tivessem o mesmo cuidado, as dos transportes por exemplo.
E não me venham com esse treta que com ordenados piores se perdem os melhores profissionais. A não ser que por melhor funcionário agora se entenda o amigo, o testa de ferro, o primo, o companheiro de partido e afins.
´
... filha da p%$a mesmo!
Tenho duas hipóteses: ou esfolo-me a trabalhar para manter minimamente o nível de resultados do meu departamento de trabalho (querendo esfolar dizer muitas horas extra não remuneradas, muitas mesmo e talvez deixar de ir à casa de banho e beber água urante o horário de trabalho, o que já sucede muitas vezes) ou trabalho afincadamente no meu horário de trabalho, dando o meu melhor mas não excedendo uma horinha a mais, em caso de vida ou de morte, e os resultados vão descer muito.
Razões da minha indecisão: por um lado odeio não conseguir levar as coisas a bom porto, acredito que só os lutadores chegam ao sucesso e, principalmente, tenho receio que as coisas ainda piorem mais se não mantivermos o nível de resultados, por outro lado quanto mais consigo mais querem que eu consiga o humanamente impossível e isto sem qualquer tipo de reconhecimento, nem que seja uma palavra que demonstre que se reconhece o esforço que a pessoa faz.
F&%$-SE!
A minha avó, que foi a pessoa mais importante da minha infância, tinha a superstição que as tesouras totalmente abertas ou os talheres cruzados em forma de cruz atraiam discussões.
Acho uma tolice...
Mas não consigo conter o impulso de fechar as tesouras e descruzar os talheres.
Enfim...
Podia dar-me p'a pior...
... quando ouço a teoria de que as mulheres são mais ardilosas que os homens.
È algo que é dito tanto como uma espécie de elogio como de insulto.
Para mim a história do mundo é comum num aspeto, em qualquer sociedade um pouco mais desenvolvida surgiu por parte dos homens uma grande necessidade de controlarem as mulheres para terem a certeza da sua fidelidade e de serem realmente pais dos seus filhos.
Para o fazerem demonizaram a sexualidade feminina, a própria mulher e utilizaram a religião para o justificarem. Isto é quase geral em todas as sociedades.
Ora a mulher, mais fraca fisicamente e impedida de ganhar o seu sustento (a não ser através da profissão mais antiga do mundo) teve qe ser subserviente ao homem durante muito tempo (e ainda hoje o é em muitas sociedades).
Como tal, a sua única forma de ter qualquer intervenção na sua vida e no seu mundo era de forma dissimulada, às escondidas, através de tramas e estratagemas e nunca abertamente. Abertamente teria um preço muito elevado.
Foi a evolução da sociedade que moldou certos comportamentos femininos e masculinos, invertam-se os papéis e veremos uma inversão de carcteristicas também.
É por isso que não fico nada orgulhosa quando se atribui essa inteligência ardilosa às mulheres. Lembra-me todo o sofrimento, toda a injustiça que ainda hoje muitas sofrem.
Supostamente são soldados israelitas, e eu nem simpatizo muito com eles, mas estes parecem-me porreirinhos ^^
... do triste que é termos que fazer negócios com a China, que desrespeita abertamente os Direitos Humanos, concordo plenamente.
Tal como concordo que é triste fazermos negócios com a Arábia Saudita, com Marrocos (há tanto tempo a martirizar o povo do Saara), com a Líbia, e muitos outros países árabes, asiáticos e africanos que desrespeitam terrívelmente os Direitos Humanos.
Vamos mudar o mundo? 'Bora, mas com coerência. Ou deixamos de aceitar estes comportamentos na sua generalidade ou condenamos e depois vamos lá comprar o petróleo e passar férias num dos hóteis de luxo do Dubai.
... a minha equipa continuou com a mesma quantidade trabalho (a mesma desde que a duplicaram em Junho) mas com menos 20% de pessoal.
É, nós gostamos de seguir as tendências e a moda por estes dias é «como empobrecer, elouquecer e privar de vida própria os trabalhadores competentes e dedicados, e os outros todos, em menos de 1 ano».
Ai, ai... 2012, 2012, atina-te pá...
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