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E de repente, já nos 30...



Quarta-feira, 30.11.11

Vou a meio...

 
 
Como total descrente em qualquer religião não me choca ou surpreende qualquer informação que é dada no livro, muitas das quais perfeitamente óbvias mas admito que para os crentes no Cristianismo o livro pode tornar-se um meio de tortura.
 
De resto, até agora, acho a história um pouco desinteressante e muito vista. De qualquer forma vou a meio, talvez anime.
 
Talvez não esteja a gostar tanto deste como de outros livros, que li do mesmo autor, porque nada é novo neste livro, não há, para mim, revelações surpreendentes. Para quem sempre viu as contradições e incongruências do Cristianismo não há novidade quase nenhuma.

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por Sayuri às 00:58

Terça-feira, 29.11.11

É bem verdade...

 
 
 
... mas isto de mudar o tipo ou nível de pensamento é um nadinha complicado. Só um bocadinho, coisa pouca.

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por Sayuri às 01:08

Segunda-feira, 28.11.11

Parabéns ao Fado!

Não vou dizer que é o meu estilo musical favorito, que não é, mas é, sem dúvida, um pedaço da nossa História e da nossa alma, é um espelho deste nosso espírito português cheio de contradições.

 

Se há música que arrepia e transmite emoções é o fado, e emoções dominantes no nosso povo.

 

O saudosimo, um misto de tragédia com resiliência «isto aconteceu-me mas sobrevivi e estou aqui a cantar sobre isso», uma coragem que vem da necessidade, uma paixão avassaladora misturada com uma sensação de destino, de fatalidade, de inevitabilidade, de fado e no meio disso uma necessidade de convivio, de partilha, «isto é triste mas deixem-me partilhar convosco e no meio deixem-me cá cantar um fado mais castiço, mais alegre, mais malandro», tudo isto é tão português, na minha opinião, que é mesmo engraçado como se consegue sentir o pulso a um povo pelo tipo de música que desenvolve.

 

Saudosistas, trágicos, conformistas até ao momento em que não dá mais e aí lá tem que vir a coragem, apaixonados e no meio de tudo isto vamos beber um copo e desabafar com um amigo (tal e qual nos descreveu Eça de Queirós).

 

Tudo isto somos nós e tudo isto é Fado.

 

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por Sayuri às 01:09

Quinta-feira, 24.11.11

O radicalismo...

... é um grave problema.

 

Por um lado, há aqueles que dizem barbaridades como «por mim acabavam-se os subsídios todos e proíbiam-se a greves todas», sendo esta postura muito comum em pessoas que acham que desbravaram o seu caminho com muito trabalho e sacríficios, tendo chegado a patrões pelo seu grande valor e estando os outros em situações mais precárias porque são um bando de burros, incompetentes e preguiçosos.

 

Por outro lado, há os que acham que trabalhar é um favor que fazem ao patrão e que têm todos os direitos mas deveres nenhuns.

 

E é devido a este tipo de extremismos que é díficil chegar a decisões corretas e que conduzam ao sucesso.

 

Tanto no que respeita ao destino do nosso país como em qualquer outra questão.

 

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por Sayuri às 23:41

Quinta-feira, 24.11.11

Dezembro...

... é o mês que menos gosto. Para dizer a verdade tenho-lhe um pó desgraçado e o seu aproximar causa-me sempre um «telha» enorme.

 

Não gosto do Natal, não gosto da passagem de ano, não gosto do frio, não gosto dos dias que anoitecem às cinco da tarde e não gosto de trabalhar sem parar. Por tudo isto só poderia gostar de Dezembro se fosse masoquista.

 

Assim sendo estou ansiosa por Janeiro, apesar dele ocupar o segundo lugar (em execuo com Novembro) no top dos menos favoritos.

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por Sayuri às 01:00

Quarta-feira, 23.11.11

Bicho do mato

No outro dia, em conversa com amigos, concluí que a idade me tornou mais tolerante e menos bicho do mato.

 

Mais tarde pensei melhor no assunto e percebi que tinha chegado à conclusão errada, a certa é que a idade me tornou mais cautelosa e calculista.

 

Enquanto andava na escola os meus resultados dependiam de mim, o meu trabalho era praticamente todo individual e no máximo estava dependente do professor. Como tal não fazia fretes, não gostava, não gostava ponto final! E como não sou nenhuma ovelha, também não precisava de fazer parte do rebanho. Tinha (e tenho) necessidade de ter amigos (verdadeiros) mas não aturava filmes ou abéculas de duas patas para ser do «grupo».

 

Hoje em dia não é assim, estou dependente de mil pessoas, sendo que algumas não fazem parte das minhas pessoas favoritas mas tenho que tolerar, ser cordial, fingir que não lhes quero arrancar a cabeça à dentada e provocar todo o tipo de mal-estares físicos a mim própria porque tal ser tão oposto à minha natureza.

 

E se ter esta postura cuidadosa, tendo em vista os melhores resultados possíveis, me é relativamente fácil nos primeiros tempos num emprego, quando os anos vão passando torna-se complicadíssimo e eu começo a parecer um ouriço todo eriçado a fingir que não está eriçado, mais de metade do tempo 

 

Resumindo e concluindo, eu sou uma pessoa muito pouco paciente com tendências calculistas (sendo que calculismo aqui não é um planear algo para chegar a algum lado mas um perceber que entrar em conflito vai prejudicar o bom resultado do meu trabalho, no momento e no futuro).

 

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por Sayuri às 00:28

Sexta-feira, 18.11.11

Às vezes...

... fico muito fartinha de ouvir disparates.

 

Ora tenho que ouvir colegas a dizer que não, não podem, as coisas não podem piorar, eles não podem reduzir mais! Não? Não podem? Mas em que planeta é que vocês vivem?

 

Ora tenho que ouvir a troika a tentar enterrar-nos mais, sim, diminuam mais os salários, diminuam ainda mais o consumo, aumentem os despedimentos e as falências, diminuindo novamente o consumo. Deve ser assim que vamos ser capazes de vos pagar os juros e comissões exorbitantes que vos devemos. Em vez de arranjarem forma de incentivar o financiamento das empresas, para elas criarem mais emprego e riqueza, não! Chega a parecer que não querem que a gente pague. É que se seguirmos todas as vossas indicações acabamos, inevitavelmente, como a Grécia e a necessitar de um perdão da dívida. 

 

Enfim... o que nos vale é que...

 

 
 
(apesar de ainda trabalhar amanhã, estou a salivar por domingo e já mais contentinha)

 

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por Sayuri às 21:41

Quarta-feira, 16.11.11

Isto é capaz de ser mau...

Estou numa fase de limite tal que algumas pessoas do meu local de trabalho falam comigo e eu ouço: blá, blá, blá, whiskas saquetas.

 

Juro, certas pessoas falam e eu ouço uma espécie de barulho de fundo que não consigo discernir, por mais que tente concentrar-me, faço um esforço enorme e em segundos já estou a ouvir um barulho sem sentido e é horrível.

 

E hoje ouvi finalmente o: mas tu ouviste alguma coisa do que eu disse?

 

Sim, sim, claro! Tento ser convincente quando não processei absolutamente nada.

 

Começo a preocupar-me seriamente, porque das três uma: ou estou a desenvolver algum tipo de demência, ou estou super cansada e as férias estão mais longe que nunca, ou estou a precisar de mudar de emprego, o que me parece uma loucura impossível, na conjuntura atual do país.

 

Aiii...

 

 

  

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por Sayuri às 22:14

Terça-feira, 15.11.11

...

PORTUGAL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 

{#emotions_dlg.portugal}

 

(porquê tanto sofrimento, senhores, assim é mais giro?)

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por Sayuri às 22:39

Terça-feira, 15.11.11

Mas é preciso isto??!

Hein?!

 

É?

 

PORQUÊ? Expliquem-me porque é que Portugal, em tudo, só acorda na última, tem que ir até ao limite, até à corda bamba, para depois tentar safar-se com uma espada em cima da cabeça!

 

AI QUE NERVES, PÁ!!

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por Sayuri às 22:25

Terça-feira, 15.11.11

Há uma razão...

... para eu não ver futebol em locais públicos.

 

Os meus gritinhos histéricos e agudos e os saltinhos na cadeira, sempre que a minha equipa se aproxima da baliza, são absolutamente embaraçosos.

 

Ai, que nerves!!! Primeiro um devia fazer mais um passe e continua com a bola, agora outro devia era ter rematado e tenta fazer um passe!!!

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por Sayuri às 21:08

Segunda-feira, 14.11.11

Ciau...

... Berlusconi!

 

Arriverdeci!

 

(Só espero que não seja um até já...)

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por Sayuri às 20:21

Sexta-feira, 11.11.11

Frase do dia:

«O mundo 'tá perdido! O namorado de uma amiga minha, da minha idade (19 anos), trocou-a por uma mulher de 40 anos!» - olhos esbugalhadas e ar absolutamente incrédulo e escandalizado.

 

Fartei-me de rir, acho que não tive a atitude mais esperada... ups. Pobrezinha, o choque dela. Realmente, aos dezanove, as pessoas de 40 parecem-nos de outro planeta, ao qual nunca chegaremos.

 

 

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por Sayuri às 21:59

Quinta-feira, 10.11.11

Perfeitamente lógico...

Empresto dinheiro a alguém, digamos que empresto 100 para receber 103€. Entretanto ouço dizer que essa pessoa não tem condições para me pagar, está quase na falência. E o que é que eu faço então? Empresto mais 100, mas desta vez exijo que me pague 107€ e depois vou por aí adiante até chegar ao ponto de emprestar 100 para receber 248€.

 

Isto é lógico? Ou é ser um chulo de primeira e merecer ficar de mãos a abanar?

 

Este tipo de economia recorda-me sempre uma frase (suposta, que eu não estava lá para ouvir o senhor) de Jesus, creio que dizem que ele disse que mais facilmente um camelo passa pelo fundo de uma agulha do que um rico entra no reino dos céus. Se ele disse algo do género acho que se referia a este tipo de ricos, que fazem a sua fortuna às custas da desgraça alheia.

 

 

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por Sayuri às 22:28

Terça-feira, 08.11.11

Depois de sete dias...

... seguidos a trabalhar e com a cereja em cima do bolo, que foi a greve dos transportes, tudo o que eu quero amanhã é...

 

 
... sopas e descanso.
 

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por Sayuri às 23:37

Domingo, 06.11.11

Este inverno apetece-me...

... collants coloridas, lisas (este pormenor é importante, odeio collants com padrões) mas de cores bem vivas.

 

Só tenho que lutar com aquela tendência, que me invade nas manhãs de inverno, de vestir a primeira coisa mais quentinha e confortável que me aparece pela frente, caracteristicas que, decididamente, não se aplicam às collants {#emotions_dlg.sidemouth}.

 

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por Sayuri às 23:56

Sexta-feira, 04.11.11

Se hoje...

... foi um prelúdio da minha época natalícia profissional tenho dúvidas que cheguemos ao ano novo todos de saúde mas a certeza de que estaremos todos de costas voltadas e com espírito natalício nulo por essa altura.

 

Estamos todos num stress tão grande que parecemos molas, tudo nos faz saltar.

 

Socorro...

 

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por Sayuri às 02:06

Quinta-feira, 03.11.11

Curto p'ra lá de muito...

 

 

Dá-me vontade de fazer loucuras, de pensar só no momento e fazer loucuras. Desperta um lado de mim que só suporto em pequenas doses mas que é o que mais gosto, o que faz o meu coração bater mais rápido e o único digno de ser personagem de livro ou de filme. O resto de mim é demasiado monótono, seguro e chato. Todas a minhas memórias mais divertidas e interessantes são dominadas por esse lado. É o lado em que acordamos no dia seguinte e pensamos «oh meu Deus!» e aquele que mais nos vai orgulhar no nosso leito de morte.

 

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por Sayuri às 01:43

Terça-feira, 01.11.11

Não sei...

... se os portugueses têm bom senso e capacidade de sacríficio ou se não têm tomates e são comodistas {#emotions_dlg.sidemouth}.

 

Não sei mesmo, tudo deve depender da interpretação que queremos dar aos factos. Podemos ver um ato como heróico e corajoso ou impulsivo e estúpido.

 

E neste caso não consigo medir a pulsação do povo português, às vezes sinto comodismo, outras vezes vontade de vencer, outras vezes um deixar andar, outras vezes medo...

 

Se pensar seriamente no assunto acho que não gosto da disposição geral, acho que não é a desejável, não é a vontade de remar todos para o mesmo lado para chegar à margem são e salvos.

 

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por Sayuri às 20:59



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