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Tento não ter planos para a vida para não estragar os planos que a vida tem...
Acho que este é um caminho sem saída e errado porque é um círculo vicioso, os cortes reduzem o consumo, o que produz menos receitas, tanto para as empresas como para o Estado, o que leva à necessidade de mais cortes, tanto no privado como no Estado, e a mais desemprego e menos consumo.
Gostava de ter conhecimentos técnicos para dizer qual a solução, gostava de saber, por exemplo, que medidas tomaram outros países ajudados pelo FMI no passado recente e se essas medidas funcionaram, mas não tenho.
E preocupa-me que o nosso governo não esteja a procurar todas as alternativas e todos os conhecimentos e que esteja apenas a tentar ser o melhor aluno da turma.
... tenho a dizer que acho o corte dos subsídios na função pública muito injustos, considero que seria mais justo continuar com o modelo deste Natal, até 2013. Acho que teria um efeito na receita semelhante e seria menos prejudicial para o consumo interno. E contra mim falo, que não pertenço à função pública, nem ninguém do meu agregado familiar.
Não percebi como vai funcionar isso da meia-hora diária a mais no trabalho. É sempre ou é quando o patrão quiser? É em todas as áreas? É remunerada ou é oferta do funcionário à entidade empregadora? Não que isto me incomode particularmente, porque eu já o faço por auto-recriação.
Relativamente aos feriados sempre achei rídiculo comemorar o 25 de Abril no dia 24 ou 26, ou a terça de Carnaval à segunda, por mim acabavam-se as pontes e ponto, quem quisesse e pudesse tirava um dia de férias, se tal não fosse prejudicial no seu local de trabalho, mas enfim, como isso dos feriados é coisa que a mim não me assiste...
De qualquer forma, apesar de não ser afectada directamente pelas medidas, considero este caminho é perigoso e tenho receio que a vontade deste governo em mostrar que nos estamos a esforçar muitíssimo nos leve a cometer erros graves, irreversíveis e que provoque danos colaterais incontroláveis.
Não estou convencida que este seja o caminho, tenho a sensação que estamos perdidos num labirinto, tomamos o caminho errado em 2008, voltamos atrás e até encontarmos o caminho certo em 2011 mas voltamo-nos a perder numa encruzilhada mais à frente.
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