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Tento não ter planos para a vida para não estragar os planos que a vida tem...
... que já aprendi é a dizer as coisas uma única vez, na minha vida pessoal.
E, no máximo, uma segunda só para o caso do interlocutor ser muito burro.
Aprendi que quando reclamamos de algo, com ou sem razão, se a pessoa quiser mudar de comportamento muda. Se não quiser, só gastamos latim e ainda nos tornamos pessoas chatas e irritantes.
Se a dita situação ou comportamento que nos incomoda é muito grave ou algo que realmente não suportamos é melhor seguir logo em frente, porque esperar que a pessoa mude se o massacre for exaustivo suficiente não resulta, na maior parte dos casos, e quando resulta, muitas vezes, é de forma provisória e, mais tarde ou mais cedo, a pessoa volta ao mesmo.
Se tivermos mesmo que conviver com a pessoa e arcar com o incómodo que ela nos causa (ou mesmo com o malíficio que ela nos trás) também não vale a pena extenuar-nos a tentar fazer a pessoa ver a nossa verdade, nem focar-mo-nos na injustiça do mundo, mais vale aceitar a situação até chegar o momento em que a podemos mudar ( e a ideia aqui não é cruzar os braços, é mesmo estar com a antenas no ar à espera da oportunidade e ir fazendo por ela).
Mas uma coisa garanto, falar, falar, falar, falar e falar para mudar alguém é uma hipótese num milhão. É tão remota que concluí que não vale a pena.
... o NOJO que os E.U.A, a Europa e Portugal (em especial) me metem no que respeita à posição que têm relativamente à pretensão da Palestina de ser um estado independente, pois não?
É que é coisinha para me fazer ir para a rua protestar, fôssemos nós o país que eramos há uma década, quando lutamos pela indepêndencia de Timor.
Embora saiba que tal empenho se deveu, também, a uma certa ligação emocional ao território timorense.
Mas mesmo assim acho que se fosse hoje não faríamos nada.
Por outro lado, nunca tive ilusões relativamente ao Obama, achei sempre que ele ia estar muito limitado, mas ele conseguiu ultrapassar até essa falta de ilusão. Não esperava que tivesse tanta falta de coragem, e espero estar enganada, porque um republicano é sempre pior, mas receio que ele pagará pela falta de tomates nas próximas eleições.
No dia seguinte, no mesmo local e à mesma hora...
A «comerciante» das pulseiras resolve mostrar-nos uma «prova» da eficácia das mesmas.
Uma «prova» irrefutável!
... momento de suspense...
As pedras (com o olhinho desenhado) rebentam quando alguém lança um mau olhado à possuídora da dita pulseirinha! Ah, pois é, e havia uma pedrinha amolgada para exemplificar.
O meu sorriso de Monalisa atingiu o seu auge! E mordi tanto o lábio que não sei como é que não fiz ferida.
Não pela questão da crença neste género de coisas que cada um tem o direito de acreditar no que quer mas porque, ao longo desta estória estão sempre presentes duas pessoas extremamente parecidas e que se detestam.
E ambas acreditam piamente que são vítimas da inveja alheia, tudo de mau que acontece nas suas vidas é resultado dessa inveja (são umas vítimas, coitadas!), mais precisamente da inveja de uma da outra e além disso estão sempre a competir em TUDO! É uma coisa, que se não fosse ligeiramente triste, seria de partir o côco a rir!
Neste momento, aguardo ansiosamente pela primeira pedra amolgada, com a certeza que no dia seguinte surgirá uma pulseira totalmente destruída!
Agora imaginem o meu esforço para não desatar à gargalhada!
E pior, imaginem o meu esforço (eu que sou uma "desbocada") para não comentar como deve ser reconfortante pensar que somos tão bons que todos nos invejam e que não somos responsáveis por nada de mau que aconteça na nossa vida, somos apenas vítimas inocentes da maldade alheia.
... contra o mau-olhado?
- Qiueres, queres?
Vários olhares, entusiasmados e felizes com esta solução maravilhosa e definitiva para os seus problemas, viram-se para mim, expectantes.
Juro que tinham estrelinhas em vez de iris, nos olhinhos crentes.
- Não, não quero, obrigado. Eu não tenho esses problemas mentais.
Os vários olhinhos que me observam ficam tristes, esmurecidos.
E dentro daquelas cabecinhas há compaixão. Compaixão por mim...
...uma dívida de 1000 milhões de euros para ajudar a desenvolver o país, da forma que mais me aprouver, vocês pagam-me a dívida?
Mesmo que me tenham avisado que eram tempos de poupança?
Ou mesmo que me tenham proíbido totalmente de contrair tal dívida?
Ajudam? Ajudam? (pretty please!)
...
Não?!
Mauzões! É assim não é? Uns são filhos os outros são do "contenente" né?
Amuei, 'tá!
(Era para escrever um longo post a dizer que eu já ando a avisar há 20 anos - era uma criança precoce - que o senhor Jardim é uma nódoa, mas desisti... demasiado trabalho para dizer o óbvio e ando a treinar a humildade, por isso nada de dizer: Eu sempre tive razão! ups, já disse)
...o Magalhães, a bandeira do Sócrates, aqueles computadorezinhos que foram distribuídos por aí como se não houvesse amanhã e o Estado nadasse em dinheiro.
E porque é que eles me irritam? Porque conheço muita gente adulta e sem filhos que acabou com um...
E porque o que era lógico para mim, e representava um bom investimento na minha opinião, era as escolas serem equipadas, de forma permanente, com computadores (em quantidade suficiente e com manutenção dos mesmos).
Cada aluno teria acesso a um e quando terminasse os estudos naquela escola outro aluno usaria o computador.
Substituir computadores avariados representaria um encargo muito menor do que distribuir computadores, a preços baixos, indefenidamente e evitaria que se cometessem fraudes.
Assim, em vez de 700 mil computadores em escolas, temos 700 mil computadores distribuídos por 700 mil pessoas, sendo que muitas delas já deixaram as carteiras da escola há décadas.
Andy Whitfield (1972 - 2011)
Não faço ideia se era uma boa pessoa, se iria gostar dele se o conhecesse pessoalmente e sinto tanto a sua morte como a de qualquer outra pessoa que não conheça pessoalmente, tenho pena, claro.
Mas uma coisa é certa, faz muita confusão que uma pessoa jovem, e com uma aparência forte e saudável, perca a luta contra o cancro, muita confusão. É assustador.
Enfim, espero que esteja em paz.
E agora tenho uma serie gravada que não vou conseguir ver... sei que devia, que se fosse eu gostaria que vissem o meu trabalho, mas não consigo. Nunca gostei de ver filmes ou afins com pessoas recentemente falecidas, ou melhor, com pessoas que eu conheci vivas.
O dia 11 de Setembro de 2001 foi terrível, como ele já existiram vários, mas aquele foi especial porque haviam câmaras, porque o horror esteve perante os olhos do mundo todo, porque todos se lembram de ver as pessoas a pedir ajuda naquelas janelas, que me pareciam minuscúlas, e a atirarem-se no desespero.
E foi por isso que mudou o mundo, porque foi um horror em directo, cometido sobre aqueles que se julgavam seguros. Foi um ataque a Nova Iorque e não a Nova Deli, morreram principalmente americanos e não nigerianos ou peruanos.
E resultados do horror?
O mundo mudou?
Sim, mudaram as coordenadas pelas quais nos regêmos, tal como outros acontecimentos foram mudando e moldando a História humana ao longo dos tempos. Mudou a nossa sociedade.
Mudou a Humanidade?
Não, isso continuou exactamente igual, as reacções foram as mesmas de sempre e as consequências iguais ao de sempre. Perante a morte respondemos com mais morte, perante a violência reagimos com mais violência, os governos tiveram atitudes desprezíveis, pensando simplesmente no seu sucesso pessoal, a ambição e ganância continuaram iguais e a sociedade em geral assistiu em silêncio a tudo isto.
Enfim, as circuntâncias mudaram mas o intervenientes continuaram iguais.
E isso é mau, isso significa que é preciso mais para mudar a essência da Humanidade.
E a essência da Humanidade vai mudar...
Entre exames médicos 3 dias da semana (nada grave) e duas missões extra no trabalho (inserir música do Indiana Jones, s.f.f., ou da Missão Impossível se preferirem), tenho andado numa correria e numa privação de sono graves, pelo menos para as minhas necessidades.
Por isso se encontrarem uma moça a dormir no sítio mais improvável, sou eu.
É favor não incomodar! (Se tiverem amor à vossa vidinha!)
Ricardo Carvalho, ok?
Era esse o nome que eu queria usar no último post...
(Ai, ai...)
Percebo que o senhor Ricardo Carvalho tenha ficado descontente por ter sido preterido na escolha para a equipa principal da selecção, percebo que se tenha sentido injustiçado, mas o que sei é que se tal tivesse acontecido no seu clube seria muito improvável que ele tivesse tido a atitude que teve que o dinheirinho no fim no mês sabe bem.
Engolia como todos engolimos quando nos sentimos injustiçados no nosso emprego remunerado. Ele virou costas porque aquele não é o emprego dele, é algo que ele faz porque lhe apetece.
Mas se ele se preocupasse com o futuro da selecção do seu país calava-se, engolia e depois comunicava que abdicava da selecção enquanto o Paulo Bento fosse seleccionador. E no entretanto até podia dizer umas verdades (na opinião dele) em privado ao seleccionador.
Mas o que ele quis foi ver o circo pegar fogo e pôr o Paulo Bento na berlinda independentemente do quanto isso poderia prejudicar o futuro da selecção.
Por isso não gostei.
E vou ser sincera, até esperava uma atitude assim de outros jogadores que considero mais impulsivos e/ou mimados, mas não do Paulo Carvalho.
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