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Tento não ter planos para a vida para não estragar os planos que a vida tem...
... ir para a praia, o dia todo*, com 3 crianças com menos de sete anos e só com mais um adulto, e depois digam-me alguma coisa.
*com saída para almoço em zona fresquinha
... são que o que é bom para uns não é o melhor para outros (pelo menos aparentemente ou a curto prazo) e não ter percebido que fortalecer-se como uma união é essencial para prosperar na nova ordem mundial, que surgirá nas próximas décadas.
E o problema da História é que só se percebe quando ela já é passado.
... o nariz do Villas-Boas já não me parece tão feio, eh, eh.
... e isto de nada fazer, para além de mergulhar no nosso maravilhoso oceano, apanhar sol, ler, ver series e aproveitar para estar com os amigos e família, é pouco inspirador
Claro que vos podia falar da temperatura fantástica da água (muito boa mesmo, para o normal nesta época do ano ), da boa sangria que bebi hoje e do bom que é não ter horários, mas tenho compaixão pelas alminhas que ainda não gozaram férias este ano.
Também podia falar de problemas ou de coisas que me deixam incrédula mas este espírito de descanso tira-me a vontade.
Por isso vamos aguardar, calmamente e sem pressas, que a inspiração vá regressando com o fim das férias... que ainda nem vão a meio... (inserir riso maquiavélico, sff).
Até lá, bons mergulhos ou bom trabalho, dependendo da vossa sorte.
... implementou umas leis fofas e imparciais que acabaram por ir a referendo, o referendo era para acabar com as leis e não para aprovar leis, e a maioria decidiu que as leis deviam ser revogadas.
Uma das leis previa que o primeiro-ministro e principais funcionários do governo teriam a possibilidade de não comparecerem em tribunal, para serem julgados, alegando uma agenda muito preenchida.
...
...
Eu consigo parar de rir... eu consigo...
A lata daquele homem ultrapassa-me. A única coisa que me surpreende mais é ele achar que os italianos são uns idiotas, burros que dói.
... foi batido o record da quantidade de disparates que um ser humano consegue dizer em meia-hora.
E eu, infelzmente, estava lá para assistir ao momento... help...
... é de 14 biliões de dólares.
A minha questão é: ... porquê?
A sério, porquê?
Eles não podem culpar o «estado social» búuuuu, nem uma economia pouco competitiva... por isso, não percebo. Ultrapassa-me.
Mas já agora, por mera curiosidade, gostava de saber que juros estão a pagar pelo dinheiro que têm que pedir emprestado e o que as agências de rating têm a dizer desta situação.
... tenha ganho as eleições. Nem outro cenário seria imaginável tendo em conta o desempenho de José Sócrates.
Mas que me custa ter que levar com o Paulo Portas no governo outra vez, custa!
Só espero que o coloquem numa pasta em que ele não possa comprar nada, fazer negócio algum, tomar qualquer decisão de cariz social...
... há alguma pasta em que só se tire fotografias, dê beijinhos aos velhotes e às criancinhas, visite mercados e se use bonés?
... decidiram o destino do país. Os outros não têm opinião ou coragem e há-de haver excepções de cidadãos conscientes que, realmente, não puderam votar por motivos de ordem maior.
Foi-me muito díficil decidir, foi arrancado a ferros, doeu-me e fiquei ressentida por ser obrigada a tomar a decisão que tomei. Se me perguntassem há dez anos se seria possível eu votar como votei diria que era impossível.
Não sei se decidi correctamente ou se me vou arrepender mil vezes. Mas sei que não enfiei a cabeça na areia, não desisti do meu país e que sei que cada voto conta.
Quando me dizem que é só um voto e que não conta para nada fazem-me lembrar as pessoas que não reciclam porque para resultar tinham que reciclar todos, desculpas de quem não quer admitir que tem é preguiça ou que não tem a noção da importância da questão.
Entretanto fico a aguardar as medidas do novo governo. Nem sei se ansiosamente ou não...
... e antes que as vossas mentes perversas levem esta frase simples para algo mais colorido, passo a explicar que gosto de tomates verdes, crus, ácidos e frescos, a acompanhar tudo ao almoço e ao jantar, quando está calor.
E com esta cena da bactéria, que vinha no pepino espanhol mas que afinal não vinha e que os alemães não fazem puto de ideia de onde vem afinal, uma pessoa fica um pouco receosa de comer legumes crus.
É que morrer estraga os meus planos de dominação mundial.
Por isso, por todos os motivos, a ver se se descobre como é que a danada entra em contacto com os humanos. Raios dos bicharocos, que têm a mania das mutações e afins.
Acho que já aqui expliquei que quando alguém me diz ou faz alguma coisa que eu não gosto eu tenho dois tipos de reacção (os dois altamente adultos e com resultados altamente positivos - not):
a) reajo. imediatamente, de forma assertiva, fria e pouco amigável, mantendo tal estado por um longo período de tempo,
b) não reajo tanto como gostaria, tento relevar e a pessoa vai repetindo a atitude até que me dá a travadinha e tenho a reacção 'a'.
Resumindo, acaba tudo na mesma. Só varia é o tempo para alcançar a reacção 'a'.
Enfim, a minha reacção pode não ser a mais produtiva mas, chegando ao foco da questão, a de uma pessoa que passa MUITAS horas diariamente comigo, desconcerta-me.
Ora bem, é assim: uma pessoa diz ou faz algo que ela não gosta, ela não diz nada mas na próxima vez que a pessoa falar com ela ela trata essa pessoa como se ela fosse uma barata asquerosa, que só merece ser esmagada impiedosamente. A pessoa que não percebeu o que tinha feito antes como algo de menos bom, fica incrédula e altamente chateada.
Até aqui tudo na boa, se não fosse o facto de eu ter de ouvir, durante dias: «mas não achas que eu tenho razão?», «já viste o que ela fez/disse?», «mas não achas que eu tenho razão?!», «tu já viste como ela me respondeu?», «mas achas normal?», «ela é uma estúpida, uma anormal», dos dois lados.
Resultado pessoal deste exemplo de como os seres humanos deviam ser todos eremitas: eu DESCOMPENSO! Acabo o dia a bater mal!
Foi por isso que, durante um tempo, assim que chegava ao trabalho entrava no estado «eu mordo! Não me dirijam a palavra!», entretanto desisti desse estado porque acabava por me dominar e estender-se para fora do trabalho e resolvi voltar ao meu estado normal.
E é por tudo isto, que hoje, aquela gente louca me conseguiu descompensar! Raios!
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