E de repente, já nos 30...

Será que o Passos Coelho é um homem convicto da defesa dos seus ideais ou uma virgem a fazer-se de díficil? Para depois poder dizer que, no fundo, no fundo, nem queria, mas com tanta pressão...

E o que é preferível, sofrer muito de uma vez (durante uns bons anos) ou sofrer aos pouquinhos por muito tempo, com o perigo da catástrofe total?

E o sofrimento, agudo ou crónico, é para todos ou só para os mais fracos?

Estamos dispostos a sacrificar a nossa geração pelo bem maior e futuro?

Não sei... mas sei que não gosto da geração de homens que tem agora, por volta de 50 anos. A geração que não fez o 25 de Abril, mas a primeira a viver toda a sua vida adulta na democracia. Não gosto da sua mentalidade geral e não gosto da condução que fizeram do país.

Não sei mais nada, de momento.