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Tento não ter planos para a vida para não estragar os planos que a vida tem...
Quem me conhece sabe que a minha opinião sobre as religiões não se baseia minimamente no povo que a segue. Posso dizer, com orgulho, que sou a pessoa menos xenófoba ou racista que conheço. Para mim. pessoas são pessoas, ponto final! Nasci a pensar assim, a SER assim!
Mas também nasci a pensar que a liberdade de cada um acaba onde começa a do outro e para mim, a maior parte das religiões são a antítese disso. Criam regras e obrigações com o único propósito de controlar as pessoas e a sociedade a seu bel-prazer.
Dito isto, não é dificil advinhar as dificuldades que tenho em lidar com a religião muçulmana! Independentemente do que está escrito ou não no Corão, o que me interessam são as atitudes e as atrocidades que se cometem em seu nome ( a Biblia não tem menos mortos em seu nome, descansem).
Não me interessa se não é bem isso que a religião x diz, o que me interessam são os resultados. Por isso, acho que a religião não deve em nada influenciar leis ou politicas. Como tal, as leis devem ser feitas de acordo com a justiça e direitos humanos e aquilo que a religião defende é permitido, ou não, dependendo das leis.
Não me faltava mais nada do que ter mulheres a serem apedrejadas em Portugal por causa da liberdade religiosa.
De qualquer forma não percebo muito bem a proibição da construção dos minaretes na Suiça...
Hoje estou especialmente irritada, mas se há coisa que me tira do sério é a incapacidade das pessoas de cumprirem um horário. Já não digo que cheguem a horas, mas pelo menos cheguem com um atraso razoável, e não 1 hora depois. Estou no trabalho no meu horário e só depois de uma hora é que consigo começar a trabalhar. Porquê? Porque não chegou ninguem marcado para eu atender! E depois o que acontece? Eu que cheguei a horas acabo por sair tardissimo. Que neura!!
A gripe chegou lá a casa... o meu maridinho está com gripe. Ainda por cima no meu dia de anos. Oh não, não é justo (como podem ver eu não penso nada em mim.. egoista eu??!). Só eu continuo resistente à dita gripe... sou tão boa que nem o virus quer nada comigo...
Se há pessoas que me dão nos «nerves» são aquelas pessoas para quem nada vale a pena, não vale a pena ajudar os países pobres porque aquilo nunca muda, não vale a pena reciclar e lutar pelo planeta porque a maior parte das pessoas não o faz, não vale a pena ligar à politica porque é tudo a mesma coisa e assim por diante, enfim, dá-me vontade de perguntar se querem uma faquinha afiada para cortar aquelas veias que têm nos pulsos.
O que valia mesmo, mesmo, a pena era criar uma máquina do tempo e recambiar essas pessoas para quando as mulheres eram propriedade dos maridos e em que não podiam votar, para quando se queimavam e decapitavam pessoas em praça pública e em que a escravatura era legal, entre outras coisas giras que alguém achou que valia pena lutar para mudar, e conseguiram, gandas malucos!
(Ai que o meu Javi Garcia 'tá a sangrar da cabeçita... ai que o meu Javizito 'tá com uma ligadura branca horrorosa na cabeçita... tadito... coisa má fofa, má linda...)
Se há coisa que me diverte é «picar» a minha mãe com assuntos relacionados com limpezas, arrumação e poupanças.
É giro, giro, giro...
A minha mãe é fantástica mas tem algumas pequenas características peculiares - adora animais (ao longe porque têm pêlos), compara preços até à exaustão, é alérgica ao pó, a coisas fora do sitio (o sitio que ela designou), entre outras coisas fofas.
Hoje ela está muito melhor do que durante a minha infância, e isso deve-se ao meu árduo esforço - comer no sofá, deixando a bela da migalha, ter a luz do tecto e a do candeeiro de mesa ligadas (sou míope, tá?), não a deixar mexer nas minhas coisas ou limpá-las (se não o fizesse hoje não tinha sistema imunitário), não me deslocar para poupar uns cêntimos e dar-lhe muito, muito, na cabeça (não fiquem confusos, eu sou a filha e ela a mãe, mas eu dou-lhe sermões e ela agradece-me).
No fundo, no fundo, eu até a «torturo» por caridade...
Maria da Conceição é uma portuguesa de 32 anos, que reside no Dubai, e que trabalha como assistente de bordo na Emirate Airlines.
Através do seu emprego entrou em contacto com a pobreza extrema do Bangladesh, mais precisamente da cidade de Dhaka.
Rapidamente resolveu fazer algo, e quatro anos depois, continua a trabalhar a tempo inteiro como assistente de bordo, mas formou uma ONG que ajuda milhares de crianças em Dhaka - o Dhaka Project.
O objectivo do Dhaka Project é dar alimentação, educação, cuidados de saúde, e ajuda comunitária (ajudando os pais, através da formação) ao maior número de crianças.
A motivação de Maria era tão grande que, inicialmente, pagava do seu ordenado a cerca de 50 funcionários do Dhaka Project. Enfrentou muitos obstáculos, muitas vezes provocados pelas próprias autoridades, mas não desistiu e hoje tem projectos noutros países.
Obtive estas informações através de vários sites de notícias, especialmente o Expresso.
Fiquei impressionada (não faço a mínima sobre o porquê da minha surpresa) com a quantidade de comentários tacanhos e mesquinhos que encontrei, uns a diminuir a atitude desta mulher e outros a insultá-la por ter ido fazer caridade fora de Portugal. Fazemos assim, quem escreveu esses comentários pode pegar no seu sorry ass e fazer alguma caridade em Portugal, que tal? Hum?
A Maria da Conceição agiu sobre a realidade dela, que devido a sua profissão, não é Portugal. É uma questão de personalidade, se estivesse em Portugal faria, muito provavelmente, algo em Portugal. É tão triste ver que há gente infeliz que divide as crianças por países, raças, religiões, muito triste, tenho pena dessas pessoas de coração pequeno, limitado (pronto, já pus cá para fora).
Existem videos no Youtube que mostram bem a realidade com que Maria se deparou.
Por minha parte, Parabéns Maria! (Eis uma crise dos 28 bem resolvida ).
Sinto que às vezes perco as rédeas da carruagem que está prestes a descarrilar, mas no último instante consigo tomar o controlo novamente...
Foi assim que me senti esta última semana depois de ter conseguido enfrentar o desfiladeiro que se encontrava à minha frente.
Metáforas que explicam a minha luta para dizer: "Para!" "Não pode ser tudo como tu queres!".
Aguentar em silêncio quando nos magoam é uma tortura que já não tolero mais, venha quem vier....
Plano para o futuro:
Viver um dia de cada vez intensamente e não ligar nenhuma aos detractores.
Mostrar-me como realmente sou!!
Tenho fugido de opinar sobre este assunto porque tenho uma opinião vincada e inabalável que não exprimo da forma mais paciente ou tolerante.
Mas ontem um debate na tv deu-me vontade de escrever o que penso.
Não vejo qualquer sentido no referendo, só se apenas os homossexuais votassem, já que é um assunto que só a eles diz respeito. Quem não é homossexual não tem nada a ver com isso, é uma questão de direitos iguais e de liberdade de escolha e que eu saiba os casamentos alheios não interferem na liberdade de ninguém (a não ser dos próprios).
Este não é um assunto de cariz religioso, primeiro porque vivemos num país laico (às vezes parece pouco, eu sei) e segundo porque os casamentos são historicamente anteriores á religião.
Este assunto só é assunto porque muita gente tem medo e outras tem uma moral influenciada pela religião e não pela justiça, compaixão e razão.
Muitos têm uma espécie de medo de que se se aceitar totalmente a homossexualidade, essa escolha se tornará maioritária - bem, tal não aconteceu nas civilizações mais antigas (Império Romano, Grécia Antiga... ) em que havia essa aceitação, aliás, a repressão desta tendência natural aconteceu apenas a partir do momento em que as religiões se tornaram mais influentes na sociedade.
Outros ainda não perceberam que se a sua religião é contra não o façam ponto final.
Há quem diga que o casamento homossexual tem que ter outro nome porque se tal não acontecer os casais heteressexuais casados sentem que o casamento perde o sentido. Bem, só para aqueles que vêm o casamento exclusivamente como um compromisso para copular e procriar. Para os que o vêm como uma celebração do seu amor e uma forma de terem um futuro juntos, em que estão protegidos por leis que ainda não abrangem as uniões de facto, o casamento de um casal que se ama, composto por pessoas do mesmo sexo, não vai em nada diminuir o seu.
Não vislumbro absolutamente nenhuma desvantagem, para a sociedade, com o casamento homossexual, a não ser para as beatas de sacristia que podem morrer de ataque cardiaco.
A liberdade de cada um acaba onde começa a do outro, até lá cada um deve ser liver e benificiar de direitos iguais.
Eu tenho um sonho, sonho com um mundo onde cada um seja livre para amar quem quer.
(a adopção fica para outro dia porque isto já vai mais que longo,
mas advinhem lá a minha posição)
Existem pessoas que emitem uma energia de tal forma irritante, que temos vontade de as matar dois minutos depois de as conhecermos.
Estava a ser um dia de trabalho normal, muita coisa para fazer que era para ontem, três ou quatro coisas urgentes para tratar imediatamente, um ou dois telefones a tocar, tudo dentro da normalidade, até que surgiu uma colaboradora, por volta dos sessenta anos, que não me fez nada de mal (estou habituada a falar com pessoas que entendem õu fingem entender tanto o que lhes digo como um papa-formigas), era relativamente simpática, mas tinha uma voz e uma energia geral de tal forma irritante que teve o mesmo efeito sobre mim que tentar falar com um barulho alto e estridente de fundo. Provocou-me aquela sensação de impaciência absoluta em que TUDO nos irrita.
Enfim... eu até tive pena da senhora, algures por entre vários pensamentos homicidas.
Toda a gente tinha a mesma reacção à encantadora personalidade e era ainda mais antipática que eu (nem toda a gente sofre de sentimentos de culpa) e além de tudo ela tinha feito um disparate a nível profissional, e alguém hierarquicamente superior estava para chegar...
(OK, depois de escrever isto ainda me sinto mais culpada por não ter sido mais simpática com a senhora... ela teve um dia mesmo mau e toda a gente a tratou com desprezo e... ai... agora sinto-me mesmo mal... mas a energia da senhora era mesmo difícil de suportar, a sério!)
Na 2ª feira, de manhã, chorei a rir a ouvir esta pérola e com os comentários do Pedro Ribeiro, na Rádio Comercial. Nem conseguia sair do carro de tanto rir.
Todos os dias vale a pena acordar e ir para a mais um dia de trabalho.
Todos os dias vale a pena dizer às pessoas especiais o quanto se gosta de elas.
Todos os dias vale a pena aproveitar as pequenas coisas de que é feita a felicidade e os momentos especiais...
Uma vez num filme ouve um que um diálogo que me tocou,
"Dança comigo?"
"Não tenho tempo, estou à espera de alguém"
"Sabe, há quem viva a vida num minuto..."
Isto tudo para dizer que temos de aproveitar o nosso "minuto" ao máximo!
Viver la vida!
Nós podiamos ser boas raparigas...
Não beber...
Não fumar...
Seguir todas as regras...
...mas, não seria a mesma coisa
Fátima. Mónica e Patricia
Já sabem que quando eu escrevo algum post é para me queixar...
Para começar tive a semana toda doente. Acabei por descobrir que estava com uma amigdalite...não percebo, quando eu era criança nunca tinha nada disto e agora é todos os anos. A semana já não estava a correr bem. Para completar só mesmo uma multa de estacionamento com direito a carro bloqueado só porque tinham passado 8 minutos do tempo pago. 8 minutos!!! Não há direito! Há pessoas com azar...
Sou só eu que acho que as moscas andam parvas?
É que elas sempre foram irritantes mas nos últimos dois ou três meses parece-me que estão numa missão suicida colectiva. E como tal, não param de esvoaçar, perto de uma pessoa, até levarem a cabo a sua missão, acabarem esborrachadas contra qualquer coisa.
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