E de repente, já nos 30...

Os seropositivos já podem entrar nos EUA... Whattty?? Não podiam??? Mas, mas, mas... eu nem tenho palavras para descrever o que sinto, como é que é possível um país, que se diz o mais desenvolvido, ser tão imbecil??

(Eu só espero, espero mesmo, que não haja nenhuma lei parecida em Portugal... porque ficaria muito envergonhada... )

O padre Guerra foi detido por posse ilegal de armas...

O padre Guerra fala tal e qual o Pinto da Costa... exijo condenação máxima, especialmente pelo segundo crime .

(a imagem não tem nada a ver com nada, mas reflecte o meu estado de espírito hoje, contentinha sem motivo nenhum para tal...)

(SLB, SLB, SLB, GLORIOSO SLB... ok, não resisti, eh,eh...)

O ser humano tem um problema muito grave, que o conduz à guerra e à violência mas que é visto como uma espécie de autoprotecção ou auto preservação.

Os seres humanos vêem o mundo como eles de um lado e ou outros do outro lado, isto acontece em grande escala - a nacionalidade, a etnia, a religião, o partido político, o clube, ... - mas também em pequena escala - a aldeia, a família, o grupo na escola, a turma, o bairro, o gang,..

Isto surge de uma necessidade imperiosa de pertença, que é de tal forma poderosa que leva, por vezes, ao sacrifício pessoal e ao extremismo, para defender ou impor o grupo a que se pertence ou o que este defende.

Quanto maior é esta necessidade de pertença maior é a  falta de empatia para com quem pertence a outros grupos, os outros deixam de ser percepcionados como seres humanos no essencial semelhantes a nós.

Este sentimento nasce da necessidade do ego e da ilusão de que a segurança vem do domínio sobre os outros.

Cada ser humano age como se, por grande sorte do destino ou merecimento, tivesse nascido no país certo, com a melhor etnia e com a religião verdadeira, não percebendo que julgaria exactamente o mesmo se tivesse nascido no extremo oposto do planeta.

A mesma acção negativa tem uma avaliação muito mais critica se for cometida pelos outros do que por alguém do grupo e tem uma resposta especialmente violenta se for praticada contra o grupo

O Ego e o Medo em grande na Humanidade, como sempre.

Sou uma piegas com isto dos animais, apanhei a história do Cristian hoje, por acaso, e fiquei rendida...

Se alguém tem a infeliz ideia de dizer «Ah, mas ele não era selvagem, eles não são assim de verdade!» como li algures, eu vou pegar no filho recém-nascido desse alguém e mandá-lo para os braços de um chimpazé no meio da selva, é que de certeza que vinha de lá a falar português, tocar piano e a comer de faca e garfo. É só um aviso.

(Saramago, amigo, venham de lá esses ossos!

Cracc...

Ups...)

Um dia vou acordar depois da hora, vou-me esquecer de algo essencial para o trabalho em casa, vou voltar atrás e resolver ir de carro para não me atrasar mais, vou apanhar um trânsito infernal, vou entornar café em cima da minha camisola branca, toda a gente vai tirar o dia para me #$%" o juízo e não vou conseguir fazer NADA de jeito no trabalho...

... hoje foi esse dia.

[Kofi Annan speaks]
Climate change is having a real impact
On the lives of individuals
And communities around the world
We must do something about it
In December in Copenhagen
Our leaders will have an opportunity
To come up with a robust post-climate agreement
That is viable and will help make this planet a better place

Down at the river bed
The earth is cracked and dry instead
Farms are failing, cities baking
Steam in 45 degrees

The time has come
To take a stand
It's for the Earth
It's for our land

The time has come
A fact's a fact
The heat is on
No turning back

How can we dance when our earth is turning
How do we sleep while our beds are burning
How can we dance when our earth is turning
How do we sleep while our beds are burning

The time has come
To take a stand
It's for the earth
It's for our land

Heaven hopes we’ll find a cure
From Bejing west to Timbuktu
The global village lives and breathes
In 45 degrees

The time has come
To take a stand
It's for the Earth
It's for our land

The time has come
A fact's a fact
The heat is on
No turning back

How can we dance when our earth is turning
How do we sleep while our beds are burning
How can we dance when our earth is turning
How do we sleep while our beds are burning

The time has come
To take a stand
It's for the Earth
It's for our land

The time has come
A fact's a fact
The heat is on
No turning back

How can we dance when our earth is turning
How do we sleep while our beds are burning
How can we dance when our earth is turning
How do we sleep while our beds are burning

[Desmond Tutu concludes]
I support the Campaign For Climate Justice
And I'm pleased to become a climate ally
This is your campaign

 

Eu sei que ando sempre a melgar porque adoro o calor e gostava que fosse Primavera e Verão todo o ano, e, não me entendas mal, não me arrependi do meu desejo, mas, vamos combinar umas coisinhas daqui em diante.

Primeiro, vamos tentar estabelecer um padrão (assim, uma coisa original, a que poderíamos chamar estações), é que, contrariamente ao que dizem por aí, os seres humanos não são lá muito adaptáveis (ou pelo menos eu não sou), e demoram uns dias a interiorizar que devem mudar de botas para sandálias, sair com casaco ou não, ter mais ou menos cobertores na cama, essas coisas. Eu sei, eu sei, somos um pouco limitados, mas tens que aprender a lidar com isso.

Segundo, vamos eliminar o frio mas não a chuva - CHUVA, não cheias, isso nós não queremos. E já agora também dispensamos os furacões e tufões, mesmo os fraquinhos fraquinhos, nós dispensamos.

Atentamente,

M (Gaja que já guardou a roupa de verão em locais

inacessíveis e precisa saber se deve ir buscar um escadote)

Trabalho com uma pessoa que vai trabalhar no primeiro dia de férias, sem receber, sem lhe terem pedido, para deixar o trabalho organizado e ... essa pessoa é uma das pessoas mais felizes que eu conheço (até talvez a mais feliz...)!!

E ainda levou umas coisitas do trabalho para ver nas férias, mas não contem a ningém, porque eu gosto

muito, muito, dela e não quero que ela tenha má fama, chiuuu!

Não, ela não recebe um ordenado fantástico, nem a vida dela é só trabalho e nem ela é fruto da minha imaginação .  

Normalmente, reservo dois dias por ano para dar uma volta às minhas coisitas (roupas, calçado, acessórios, cremes, papéis, etc). Hoje foi um desses dias do ano, quer dizer, foi uma dessas tardes do ano que eu não me levanto cedo para fazer estas coisas.

Sempre que termino estas «limpezas» chego a duas conclusões: « Onde é que estava com a cabeça quando comprei estas botas/cinto/calças?!!!» e «O fim do mundo está próximo!!!»

Não, não andei a ouvir documentários sobre profecias estranhas ou sobre o aquecimento global  enquanto limpava. 

A questão é que eu até não sou uma pessoa que compre como terapia, não porque não queira mas porque não posso, mas mesmo assim, no fim das limpezas, tinha dois montes na minha sala, um com coisas para dar (que se tornarão lixo um dia) e outro de lixo (papéis, embalagens quase vazias, maquilhagem no fim...).

E é assim que chego à conclusão do fim do mundo. Nós fazemos uma quantidade de lixo INCRÍVEL, esse lixo não desaparece por magia, muito dele não é reciclável e muito do que é, não o é! Esta situação é recente, só no último século é que produzimos lixo em quantidade fenomenal. Mas como é normal para todos nós ter papel à vontade, embalar e enlatar tudo e mais alguma coisa, usar imensas coisas descartáveis, usar sacos para tudo, não pensamos nas consequências e além disso tudo isto facilitou muito a nossa vida.

Eu não sou a favor do retrocesso mas acho que para este planeta sobreviver é preciso que o mundo se concentre em encontrar soluções (cientificas e politicas), para vivermos cada vez melhor mas sem prejudicar o planeta, acredito totalmente que é possível. Não acho que os humanos produzam armas incríveis, tecnologias fantásticas, cheguem à lua, descodifiquem o genoma e depois não sejam capazes de arranjar um substituto biodegradável ao plástico!! Não há é verdadeira vontade e dedicação!

É curioso, este é provavelmente o problema mais grave que a humanidade enfrenta, um problema de vida ou morte, mas é ainda tratado como um problema de menor importância (tenho a certeza que se o Obama tivesse um caso isso seria muito mais grave, mas muuuuito mais).

Mas tenho esperança na próxima geração, porque apesar de termos ficado pela quase inacção até agora, pelo menos introduzimos estes temas nas escolas - os putos devem ficar é muito confundidos, lá estão os adultos a dizerem para eles fazerem uma coisa mas a fazerem o oposto! 

Trabalho num sitio onde se é preso por ter cão e por não ter, se te viras para fazer uma coisa primeiro devias ter feito outra, se começas pela outra devias ter começado pela outra, e por aí adiante porque tenho mais do que duas tarefas para desempenhar, invariavelmente, mais tarde ou mais cedo, levas com um comentário deveras amistoso de um dos chefes, momento esse que também se caracteriza por dificuldades auditivas graves por parte dos mesmos.

E qual é o problema desta situação? Só um! Eu, euzinha, e a minha ati-tu-de!

Atitude de euzinha: Fico fula, irritada, danada, possuída, porquê? Porque quando isto acontece desencadeia-se na minha mente uma data de previsões relativamente ao futuro : «vou ter que aturar este homem estúpido e irritante nos próximos tempos que vai achar que sou uma incompetente e como tal vai chatear-me mais a cabeça» (é mesmo para não ter virgulas porque é assim que eu penso, non-stop), a seguir «mas posso sempre mudar de emprego e não aturar mais isto» e depois «mas ia ser dificil arranjar um emprego com horário melhor e além disso o problema sou eu que atraio isto porque o meu ego se preocupa com ser hiper super competente - ego estúpido!!!»

Ora, depois de umas 3 horas disto, claro que, estou cansada, irritada e deprimida, a pensar que não há solução para o meu futuro (no meio ainda me imagino a dizer tudo aquilo que me apetecia dizer ao meu chefe e acreditem que dava direito a despedimento por justa causa, especialmente quando o mandasse enfiar algo no...).

Agora, vamos imaginar (na loucura), que em vez da atitude habitual de euzinha eu mudava, não previa nada, não me importava com nada que o chefinho pensasse, o que acontecia? Não criava exactamente o futuro que temo!!!!

E não ficava chateada, irritada e deprimida no momento, o que era um bónus.

O problema na maior parte dos problemas é prevermos o futuro dramático que nos aguarda ou a repetição infinita do dito problema e é essa mesma previsão que nos faz agir de forma a provocar o tal futuro que tememos (how fucking stupid is this?!!!)

 Advinhem quem são as personagens ...

Outro assunto, muito mais interessante:

Estou muito, muito, contente pelos Jogos Olimpicos de 2016 irem decorrer no Rio de Janeiro!!!! Muito contente mesmo, tenho a certeza absoluta que vão ser fantásticos, com uma alegria e beleza nunca vistas!