E de repente, já nos 30...

Eu sei que ainda estão emocionados e que ontem foi um dia de extrema importância para todos, por isso aqui vai a minha análise sobre as eleições de ontem (para 1º ministro... ah, já sabiam, pronto, podiam estar distraídos):

Vencedores:

• PS - É pá, ganhou, não há como rebater o facto (pronto, pronto, não chora, não, já passou...)
• CDS - Sim, desta vez foi de verdade, não foi brincadeirinha (vá, desta vez podes te emocionar Paulinho, manda cá para fora!)
• BE - Passar de cerca de 2% em 1999 para praticamente 10% em 2009 é uma vitória (pelo menos no meu livrinho, mas já sabem que não sou de confiança...)

Derrotados:

• PSD - Não preciso comentar, pois não?
• CDU - Se calhar estou a ser dura, até subiram umas décimas mas ficaram em 5º e contra factos não há argumentos (ah! mas o PS já não tem a maioria, era esse o objectivo segundo percebi pelo discurso pós-eleições! Ah, então, boa, boa!)

O que acho que aconteceu:

• Pessoal assustou-se com a ideia da Manela ser 1ª ministra e passarmos dos mais charmosos da Europa para os menos e por isso o pessoal de direita votou no CDS e o de esquerda (menos os comunistas, claro) votaram novamente no PS.

Opinião pessoal:

• O país muda quando os portugueses mudarem, vai de baixo para cima, vamos ter sempre e apenas o governo que merecemos. É assim em Portugal e em qualquer outro país. Olhem à vossa volta e vejam se as pessoas que trabalham ou convivem convosco encaram as suas responsabilidades sociais ou o seu trabalho da forma como gostariam que o governo o fizesse ou será que se baldam sempre que podem, deixam tudo para a última hora, adoram cunhas, abusar do poder, etc, etc... e já agora olhemos para nós... (não estou a dizer que todos os portugueses são assim, mas para as coisas mudarem é preciso atingir uma massa crítica que leve à mudança, esse género de fenómeno é mais visível quando se acaba ou se instala uma ditadura, atingiu-se o número de indivíduos necessários à mudança que pode ser boa ou má).

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."

Albert Einstein