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Tento não ter planos para a vida para não estragar os planos que a vida tem...
... é como o amor.
Quando a pessoa se ama profundamente não é dependente do amor externo, ele é apreciado e protegido mas se ele desaparecer a pessoa sente-se triste pela sua ausência mas não fica desamparada ou com a sensação de não ser boa suficiente porque perdeu o amor de alguém.
Com a alegria passa-se o mesmo, quando uma pessoa é alegre, é sempre alegre, esteja numa festa ou a caminho do autocarro, é algo que lhe é intrinseco, a sua alegria não está dependente de existir uma situação externa divertida. Claro que perante situações tristes e perdas essa alegria fica abalada, mas ultrapassado esse momento não é preciso haver uma festa para a pessoa estar alegre porque a alegria faz parte da sua forma de ser.
Sempre considerei que quem não se ama faz más escolhas e que é extremamente importante desenvolver um amor próprio saudável mas só hoje me apercebi que a alegria também é algo a treinar, a construir, a desenvolver, não é algo que a vida nos traz (tal como o amor também não deve ser), é algo que tem que existir dentro de nós para sermos seres humanos saudáveis. Quando não é assim estamos sempre dependentes do amor de alguém ou de circunstâncias divertidas, e se estas coisas falharem estamos destinados à infelicidade e à constante procura do que não temos dentro de nós.
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