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Tento não ter planos para a vida para não estragar os planos que a vida tem...
É que depois de partilhar a carruagem do metro com os filhos da puta dos adeptos polacos só posso desejar que levem uma coça do Sporting.
Ando de metro todos os dias há mais de 10 anos, ando muitas, muitas vezes depois das 23h, já partilhei o metro com claques de várias nacionalidades porque passo no Campo Grande frequentemente e nunca me senti tão ameaçada como hoje, aliás, nunca me senti ameaçada antes.
Eles pontapearam pessoas, apalparam, deram empurrões, gritaram, andavam de um lado para o outro a grunhir e a uivar, não queriam deixar as pessoas passar, tresandavam a alcoól, enfim, uns 15 cobardes que espero que tenham um encontro de 3º grau com a polícia ou com as claques leoninas.
Apesar de estar a meros centímetros dos seres não se meteram comigo mas tive que os ver agredir e intimidar outras pessoas. Estava com tanta raiva que nem conseguia sentir medo, sei que parece que me estou a armar mas é a verdade. E à falta de puder sair de um metro em andamento reagi como se eles fossem cães ameaçadores, nunca me afastei, nunca desviei o olhar, fui calmamente para a porta quando estava a chegar à estação, andei devagar depois de sair, agi como se não me estivesse a aperceber de nada e como se eles não representassem perigo nenhum (embora estivesse preparada para levar um carolo ou um empurrão a qualquer momento). E esperei que eles não ouvissem os meus insultos entredentes em português.
Deve ser triste ser-se tão cobarde.
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