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Tento não ter planos para a vida para não estragar os planos que a vida tem...
Ontem à tarde, estava bela da Sayuri a esforçar-se por perder o seu ar de lula dos Pólos, quando resolve ir chapinhar para as gélidas águas do Atlântico. Pelo caminho tem que atravessar um campo de futebol, com balizas desenhadas na areias e tudo. Corajosamente, atravessa o campo, sem precalços de maior (podia ir à volta, mas não era a mesma coisa... não voltava a encontrar a minha toalha).
Até aqui parece uma história comum, repetida em inúmeros areais do país.
Mas eis que, quando volto a atravessar o campo de futebol, um artista com mais pontaria acerta na almofada (sim, na almofada) de uma senhora.
Ups.
A senhora não vai de modas, agarra na bola e diz que já não há bola para ninguém.
A Sayurizita afasta-se em direcção à sua abandonada toalha, pensando que a situação é bicuda. Por um lado a senhora tem razão, mas, por outro lado, os putos até estavam a jogar numa zona muito próxima da água, onde a areia estava molhada e onde não estavam mais pessoas deitadas.
Fico à espera da confusão, que não surge, mas passados alguns minutos vejo 4 policias a entrarem areal adentro, sim quatro! E daqueles vestidos de preto, armados até aos dentes, com óculos escuros e ar de mauzões. Até eram estilosos os moços.
E vão tratar do assunto da bola!!!
Sim, meus amigos! Em Portugal a polícia resolve disputas sobre a posse de bolas de futebol na praia!
A questão que não percebi foi quem chamou a polícia, já que eles não vieram por verem confusão, porque não houve.
Será que foram os putos que chamaram a polícia? É que eles continuaram a jogar...
(E não é que os polícias eram jeitosos! Acho que era do uniforme à filme )
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